sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Coisas que não entendo

Nota de esclarecimento: Não é que eu seja burra e realmente não entenda alguns dos itens dessa lista. Até entendo, mas não me conformo de ser assim. Ponto.


- Horários nas novelas:

Gente, que horas as pessoas saem pra trabalhar na novela? Ou ninguém trabalha? Porque com sol alto geralmente tá todo mundo em casa ainda tomando café (aqueles cafés homéricos que só tem em novela), batendo papo e lendo jornal.







- Gente que acredita em Spam:
A carne do McDonalds não é de minhoca nem de animais mutantes sem cabeça, coca-cola não causa câncer, o leite não é repasteurizado, e seu pinto não vai cair se você não repassar essa mensagem pra todos os seus amigos.










- Zorra Total:

Alguém acha graça? De verdade?









- Blusa de um ombro só com a manga comprida:



Você está com frio de um lado só do corpo? É isso que significa meia estação?


Mesma coisa vale para as "botálias", como essa aí do lado.

domingo, 19 de outubro de 2008

I can't get no satisfaction...


A imagem acima faz parte de uma campanha publicitária da marca Ugly Mug Coffee, com anúncios impressos bem humorados que falam a respeito das mazelas da hora de acordar, despertadores, café no escritório e luz do sol. Traduzindo, a mensagem diz: "O botão soneca é um traficando. Vendendo o paraíso em parcelas de sete minutos. A primeira é grátis. Mas eu posso parar a qualquer momento."
Eu admito, como toda boa preguiçosa, sou completamente viciada no botão 'soneca' (ou snooze button). O meu é de cinco minutos, mas eu aperto tantas vezes que esses cinco minutos se multiplicam até se transformarem às vezes em horas (juro). Não é racional isso, ficar prolongando a agonia de me separar do meu edredom quentinho apra enfrentar a brisa gelada do dia por vir. Por que eu não simplesmente ajusto meu despertador para mais tarde ao invés de fingir que estou dormindo mais um pouco (nos cinco minutos de intervalo entre o soar de um alarme e o próximo não dá pra dormir de verdade, né?)? Eu tento me convencer de que a 'soneca' é uma maneira de acordar gradativamente - ao contrário de acordar e levantar de repente. Mas eu não consigo mais parar de apertar aquele botão, socorro! A palavra soneca na tela do celular é uma tentação absurda.
Solução? Serei radical. Irei comprar um despertador que não tenha essa função. Pode ser um daqueles modelos antigos, em que é preciso dar corda. Acho que é isso que preciso. Aceito sugestões (e presentes!).

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Campanha pela leveza da vida

Em casa temos o hábito de sempre (ou quase sempre) assistir um filme antes de ir para a cama, e ultimamente temos assistido quase que exclusivamente filmes brasileiros. Admito que me surpreendi, porque muitos filmes eu nunca tinha ouvido falar, e a maioria é muito bom. Uma pena que o cinema nacional seja pouco divulgado. Maaaaaas... não dá pra assistir todos os dias. Sinto muito, mas não dá. Cansa. Percebi que todos os filmes são muito pesados. A fotografia, a música, tudo cria um clima muito angustiante. Até mesmo os filmes cujas histórias eram para serleves e descontraídas acabam tendo também esse mesmo clima. Se é só mania de dramatização ou se é vontade de ganhar prêmios em Cannes eu não sei, sei que estou sentindo falta de assistir um filme despretensiosamente divertido, leve, fresco, sobre coisas alegres e divertidas. Pode ser filme de ação, de fantasia, filme de mulherzinha, não importa. Afinal, depois de um dia duro de trabalho com a cabeça cheia de problemas, quem é que quer colocar um filme no dvd e lembrar de mais problemas? A gente quer é esquecer tudo, esquecer que o mundo existe e só lembrar no dia seguinte. Afinal, o cinema também tem a função de simplesmente divertir, não? E é isso que falta no cinema brasileiro. E enquanto isso vou à locadora atrás de lançamentos hollywoodianos. Beijomeliga!

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Momento gordo


Gente, eu sempre fui e sempre serei uma ex-gorda. Tenho alma de gorda de verdade. Não consigo entender pessoas que não gostem de comer. Eu sinto um prazer indizível com a comida. Logo preciso me controlar muito pra não virar uma rolha. Não satisfeita com isso, adoro tudo que envolve comida (oi? substituição?). Cores, estampas, objetos, tudo que lembra comida me agrada. Esse fim de semana, por exemplo, tive vontade de comprar uma blusa porque as cores dela me lembravam sorvete napolitano, que eu acho uma combinação de cores ótima (olha a louca). Enfim, Freud explica, sei lá.


Daí que ontem estava eu um dia especialmente gordo. Nos meus dias gordos eu me empanturro como se não houvesse amanhã, e esqueço que existem essas coisas que as pessoas chamam de gordura e calorias. Então resolvi almoçar no McDonalds, que eu geralmente evito por conta do efeito rolha anteriormente citado. E dia de gordo não é dia de gordo se eu não escolher o maiooor sanduíche de todos. Aproveitei para experimentar o novo McMax (não esotu fazendo propaganda, tá?). Geralmente eu acho os sanduíches do Mc todos iguais, tipo gosto de sanduíche do Mc (que eu adoro, mas não é a mesma coisa que um cheeseburger de verdade). Mas esse novo é até meio diferente... o pão é beeem macio e branquinho, a alface é em folhas inteiras e não picada como no big mac, duas rodelas de tomate fresco, e o molho é ótimo! É uma mistura de maionese com cebola com um gosto meio 'sour', azedinho. Só faltou tempero na carne , que aliás é grande mesmo, e eu não consegui comer tudo (juro). Só não digo que valeu totalmente a pena porque achei caro, mas no dia gordo eu também acho que sou rica então ok.
Aguardem outros momentos gordos. ;)



segunda-feira, 13 de outubro de 2008

É só comigo?

Sábado de manhã acordei com uma dorzinha chata no pescoço e ombro esquerdo. Pensando se tratar de mais uma das mazelas da minha recém-iniciada vida esportiva (cof cof), ignorei a dor, tomei banho, tomei café e fui trabalhar. Péssima idéia. Por volta do meio dia a dor tinha aumentado e eu já não conseguia mexer o pescoço e nem o referido braço. Lá fui eu, parecendo um robô, de ônibus e de metrô, para o pronto socorro.

Cheguei, peguei uma senha e me sentei na sala de espera. Perto de mim, três seres insólitos discutiam o sistema eleitoral brasileiro, entre outras coisas. Eram eles: um japonês na faixa dos 30 anos, com cara de nerd e camiseta do incrível Hulk, um senhor de bigode e blusa xadrez calçando botinas, e outro senhor vestido de bicheiro e calçando tênis Nike. Não estou inventando. E eu, com meu pescoço compeltamente travado, só podia olhar na direção deles, que obviamente acharam que eu estava participando da conversa e esperavam que eu emitisse minha opnião. Nisso eu fiz um esforço sobrehumano para tirar da minha bolsa um livro e pelo menos fingir que estava lendo e continuar tentando ignorar os defensores do voto nulo. Então uma pessoa enorme, loira e vestida de preto veio andando na minha direção, acompanhada de sua mãe igualmente enorme. Só isso já me deu medo. E aí elas se jogaram na cadeiras ao meu lado. As duas. Se jogaram. E com isso fizeram balançar o banco inteiro, junto com meu pescoço. E eu ainda as ouvi dizendo: "Nossa, parece que vai cair". É mesmo? Por que será?


Depois de muito tempo ouvi alguém chamar meu nome. Ufa, finalmente sou eu. Levantei com dificuldade e fui atrás do médico que tinha me chamado. Maaaas... cadê? Fiquei uns três minutos parada no corredor do hospital igual uma retardada, tendo que virar o corpo inteiro pra olhar pros lados procurando aquele maldito de branco. Aí ele saiu de um dos consultórios e me chamou. "Achei que você estava atrás de mim". Ah, tá. Enfim, expliquei tudo e recebi o diagnóstico: torcicolo. Jura? Saí de lá com um colar cervical, uma receita de relaxante muscular e um atestado para repousar o resto do dia (pelo menos podia ser pra uma semana, né?). Amarrei por cima do colar meu lenço/echarpe/cachecol laranja berrante, no melhor estilo diva acidentada e fui à farmácia ficar um pouco mais pobre (e ainda comprei duas novas cores de batom, tudo culpa do vende na farmácia?). No caminho pra casa, esperando para atravessar a rua, ainda sou motivo de piada de um carro lotado de gente (morram!). Por sorte, apesar de tudo, eu ainda estava com um relativo bom humor, senão minha dignidade tinha escorrido ali mesmo pela beirada da calçada...



sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Pilates



Tem três semanas que comecei a fazer aulas de Pilates. Supostamente estou melhorando minha postura, equilíbrio e tônus muscular. Além disso a gente usa umas bolas, coisa e tal, é quase lúdico. E eu sou o tipo de pessoa a quem costumam perguntar "não teve infância não?". Tá, eu tive, mas deixa eu me divertir, vai? Se não fosse por isso, eu, que sempre fui orgulhosamente sedentária (do tipo que se dá vontade de fazer exercício eu deito e espero passar) nunquinha iria conseguir frequentar uma academia.


Claro que inicialmente tem a vergonha das posições constrangedoras, e também do fato do meu atual 'tônus muscular' ser comparável ao de uma lesma derretida. Mas é bem gostoso de fazer, e acho que funciona mesmo (as minhas dores pelo corpo me dizem que sim). E tem o fator relaxamento também, ótimo pra esquecer os problemas, porque não dá pra pensar na louça pra lavar enquanto tento segurar uma bola maior que eu, juntar as costelas e contrair o períneo (oi?).



Fazer aulas em grupo tem suas vantagens e desvantagens. A principal vantagem é que ficamos motivamos a não faltar (meu ego acha que vão sentir minha falta) e também ver outras pessoas pagando o mesmo mico que você faz você perder a vergonha um tiquinho. A desvantagem, claro, são as pessoas que não entendem bem o espírito de convivência... na minha aula por exemplo tem um sujeito que quando respira parece que quer ventilar a sala inteira. Ou talvez eu seja a chata, porque me incomodo muito com o barulho que ele faz soprando (é mais forte que o barulho do ventilador!)



Bom, enfim, ontem no final da aula tivemos 10 minutos de relaxamento. Aquela coisa, sabe? Feche os olhos, relaxe seus músculos, blah blah blah... até que de repente eu ouço: "Sinta que você é um sorvete... Derreta...". Ahnn? O relaxamento pra mim acabou aí.



Assim?







quinta-feira, 9 de outubro de 2008

SJP







Sério mesmo. Ainda bem que ela se vestiu assim. Esquisito seria ela se vestir glamurosamente para levar o filho na escola.

Aguardando a primavera


Chegar no calendário ela chegou, né? Mas cadê o calor? As fashionistas já gastaram os tubos em vestidos floridos, sandálias gladiadoras, calças saruel (aquela que parece que o ser fez cocô nas calças), sei lá o que mais é tendência por aí, mas até agora só vi uma ou outra sair por aí dando uma de desavisada e fingindo não estar com frio. Exceto, claro, as vendedora de lojas da moda que são obrigada a exibir tremendo de frio as novas coleções.
Aliás, eu achava que o maior problema da humanidade atualmente era o aquecimento global (oi, cadê?).

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

O primeiro é difícil


Criei esse blog porque precisava falar. Com quem ou sobre o que eu ainda não sei. Por enquanto provavelmente vou falar apenas comigo mesma, o que já é um bom começo. É bem provável que eu utilize esse espaço para reclamar bastante e "desafogar" sem precisar incomodar o ouvido alheio. E eu também preciso aprender a escrever, porque eu acho que sofro de um bloqueio criativo constante (não sei colocar meus pensamentos em forma de palavras, ou talvez seja excesso de autocrítica). Então por enquanto não quero saber de ferramentas, template, layout, nada disso. Só estou começando.